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Música

Musicoterapia

por Gustavo Adolfo Kuriyama Massari  

Coordenador de Mídia da AAC

A Musicoterapia tem a capacidade de mobilizar a subjetividade e se coloca  como facilitadora da expressão e da troca dos sentimentos e pensamentos entre os participantes de um grupo terapêutico. A música é criada, experimentada, transformada, resignificada no momento da vivência musicoterapêutica, propiciando ao paciente iniciativa, movimento, criatividade e inovação.

A utilização da música a partir de um conhecimento musicoterapêutico tem o poder de entrar em contato direto com as emoções e sentimentos internalizados e bloqueados. Possibilita entre outras coisas, transformações que levam à modificação de padrões cristalizados, promovendo a reconstrução da identidade e a construção da auto-estima.

Ao utilizar sons, harmonias, instrumentos musicais e ritmos como forma de tratamento complementar, a musicoterapia auxilia pessoas a combaterem várias patologias que envolvem o desenvolvimento, comunicação, relacionamento, aprendizagem, mobilização, expressão e a organização física, mental ou social. Também é recomendada para desenvolver potenciais ou recuperar funções do indivíduo de forma que ele possa alcançar melhor a integração pessoal e social, fazendo com que, consequentemente, tenha uma melhor qualidade de vida.

Na maior parte das vezes, há a íntima relação entre musicoterapia e saúde mental, na qual os estudos estão cada vez mais positivos, resultando em respostas satisfatórias nos pacientes submetidos ao tratamento. Pautando-se na área da cardiologia, há artigos publicados revelando a ação benéfica desse tratamento na regulação da pressão arterial dos pacientes, assim como intervenção terapêutica coadjuvante no tratamento de comportamento de risco para saúde com foco cardiovascular e na saúde dos idosos.

Portanto, as vantagens do emprego da musicoterapia estão cada vez mais presentes no meio médico, enaltecendo sua força em motivar e auxiliar as pessoas não só a enfrentarem determinadas patologias, mas também no prognóstico e possível cura em certas ocasiões, determinando sua importância clínica terapêutica.

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